segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Hospital


Cinco da manhã. O celular toca, não é um telefonema. É o despertador. Banho, roupa, café-da-manhã, sapatos, dinheiro, cartão do hospital. Já ouvi o barulho estrondoso do carro velho do meu pai, está na hora de ir. No caminho a música que toca na rádio e o vento que bate no meu rosto me distraem. As conversas com meu pai são sempre muito boas. A gente sempre ri e fala do motor do carro, eu pergunto e ele explica. Sempre fico impressionada com a disposição que ele tem pra me ajudar.
Quarenta minutos depois, chegamos. O hall frio faz os cabelos dos meus braços se arrepiarem. Pego o número, colam a etiqueta no pedido de exame e espero a minha vez. Enquanto espero, um livro me faz sair daquela atmosfera. É um exame simples. São só poucos ml de sangue. Mesmo conhecendo a delicadeza das enfermeiras eu sempre acho que vai doer.
O placar eletrônico anuncia: 28. Chegou meu número! Lá vou eu.





De seis em seis meses sofro da mesma doença. Ela não tem nome, mas me aflige e tem data pra acontecer. Isso pq de seis em seis meses tenho que ir ao hospital pra fazer revisão. E pq fico doente? O hospital é o INCA. Só quem já passou por lá como paciênte sabe o que é ter que voltar. Dá sempre um frio na barriga. SERÁ QUE EU ESTOU BEM? SERÁ QUE APARECEU ALGUM NÓDULO E EU NÃO PERCEBI?
Além das dúvidas sobre a nossa saúde, também sofremos a dor do outro. Conversar com os paciêntes de lá pode te dar mais força pra viver ou, dependendo do dia, fazer vc desistir de tudo.

domingo, 28 de dezembro de 2008

PROCURA-SE UM AMOR


Eu procuro um amor

Que ainda não encontrei

Diferente de todos que amei...

Nos seus olhos quero descobrir

Uma razão para viver

E as feridas dessa vida

Eu quero esquecer...

Pode ser que eu o encontre

Numa fila de cinema

Numa esquina

Ou numa mesa de bar...

Procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-lo bem

Prá que ele não tenha medo

Quando começar a conhecer

Os meus segredos...

Eu procuro um amor

Uma razão para viver

E as feridas dessa vida

Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje

Sem saber o que falar

Mas eu disfarço

E não saio sem ele de lá...

Procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-lo bem

Prá que ele não tenha medo

Quando começar a conhecer

Os meus segredos

Procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...

Eu procuro um amor

Que seja bom prá mim

Vou procurar

Eu vou até o fim...


(Segredos, FREJAT)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

POSTANDO PARA ATUALIZAR


Atendendo aos meus milhares de leitores,
estou postando para atualizar.



Pois é, hoje minha trilha sonora foi de "Night and Day" (Ella Fitzgerald), passou por "Don't Tell me" (Madonna) e "Living on my Own" (Queen) e agora estou numa das trinta e tantas músicas do Arctic Monkeys que estão dentro do pouco espaço, só 1gb, do meu mp4 player, que ironicamente só toca mp3. Ainda não sei como vai acabar a noite, mas estou achando que vai dar em "Run away" (The Corrs).


A música é uma das coisas mais poderosas que conheço. Quando você se deixa levar por ela, pode ir nas alturas e logo em seguida levar um grande tombo que vai te fazer respirar fundo e pensar duas vezes antes de se deixar levar outra vez. Mas a coisa vicia e cedo ou tarde (mais cedo do que tarde) você se entregará, again.



"A música exalta cada alegria, suaviza cada tristeza, expele enfermidades, abranda cada dor, subjuga o poder do veneno e da praga.”

John Armstrong

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Urbanos II


Seus pés já estavam cansados de tanto andar. Seus braços pareciam soltar dos ombros. Chovia e ele tentava esquecer do frio que sentia. A cada cinco minutos olhava para o bebê, via se ainda respirava. Parou perto de um restaurante elegante. Havia muitas luzes por lá e isso fazia as paredes do prédio ficarem um pouco mais quentes do que era comum num dia frio como aquele. Ele se encolheu para que ninguém visse a criança que dormia tão serenamente em seus braços, tinha medo de perdê-la. A fome já corroia seu estomago e ele arquitetava um plano para conseguir alguma comida.

Do outro lado da rua havia uma mulher parada. Alta, magra, loira, com o rosto cansado. Ela esperava. E enquanto esperava, pensava. Passara a vida inteira questionando coisas, esse era seu trabalho, e mesmo quando queria parar não podia. Seu cérebro já tinha se acostumado a questionar. E quando isso acontece é como uma praga que não nos deixa relaxar. Isso nos faz realistas ao extremo, engole nossos sonhos. Seus olhos sempre percorriam as coisas em busca de uma interrogação. Uma perguntinha qualquer. Era seu vício.

Há três anos ela não tinha mais família. A mãe morreu num trágico acidente de avião, o pai não suportou a falta da amada esposa e morreu de infarto um ano após o acidente, não tinha irmãos e, coincidentemente, seus pais também eram filhos únicos. Ficou só com seus questionamentos, seu trabalho, vício e dor. Os poucos amigos que tinha faziam um grande esforço para fazê-la sorrir. Não é fácil ser amigo da Amélia, diziam eles. A amavam e por isso suporavam todos os questionamentos e a falta de risos, que é tão comum entre amigos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Urbanos I


Então ele olhou nos olhos daquele pequeno ser. Como? Como alguém poderia ser assim tão frágil? Tentou, mas não conseguiu entender porque fora presenteado com aquele pequeno boneco de porcelana. Tão jovem. Tão frágil. Tão doce. Tão sofrido. Foi achado mas não perdido. Um bebê não é coisa que se perca como se perde uma chave ou uma moeda.

Depois de quase meia hora olhando seus movimentos desconexos, sua pele fina e seus raros cabelos na cabeça, entendeu que um dia ele foi assim. Mesmo sem suas memórias, tinha certeza do que fora.

De repente também entendeu que aquele poderia ser seu destino. Pai. Gostou da palavra, gostou de proteger alguém, gostou da possibilidade de ser amado. Abraçou-o como uma mãe a um filho recém-nascido. O bebê se aconchegou entre suas roupas sujas, mal cheirosas e úmidas. Estava decidido, aquele seria seu herdeiro.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008


Ontem fui ao CCBB.
Depois de um longo período de "seca exposicional" me deliciei com imagens e palavras de Clarice Lispector. Recomendo a experiência. Saí de lá mais impressionada do que já era com a escrita dessa mulher que não tinha esperança que suas palavras mudariam algo.
Aí vai um pouco de Clarice para vocês:

O que eu sinto eu não ajo.
O que ajo não penso.
O que penso não sinto.
Do que sei sou ignorante.
Do que sinto não ignoro.
Não me entendo e ajo como se entendesse.

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Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
(Perto do Coração Selvagem)

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... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.

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Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Soneto Meu


Um dia eu estava lá
E encontrei uma criatura irritante
Então ele me disse:
Vai andar que o mundo é grande!

Eu poderia pirar,
Mas usei aquele instante
Para poder avaliar
O que era realmente importante.

Livre daquele sujeito e todos os seus defeitos
Refiz o que precisava ser refeito,
Desfiz todo o preconceito.

E com rimas muitíssimo banais
Me divirto enquanto você lê
Para um pouco de seu tempo perder





P. S.: Qual é a sensação de perder tempo lendo algo irrelevante?

P. S.1: Observe que a única regra era rimar (e de uma maneira pobre, tipo: mão com pão). Soneto escrito na tentativa de total DIVERSÃO (o q também rima com mão e pão. Dá até pra escrever outro soneto pobre desses, mas deixa pra outro dia).

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

SAUDADE, MUITA SAUDADE


Sábado estive na casa de uma amiga. Ela mora na Tijuca e no caminho para lá passei bem perto da escola onde fiz o Ensino Médio. Putz! Adolpho Bloch... isso me lembra longos papos no pátio, zoações no estacionamento, chá de coca (essa foi muito boa!), ChocoBom, tentativas de fuga, Quinta da Boa Vista, passeios pelo centro do Rio e muita muita amizade. Bons tempos! Não vão voltar.
Saudosismo não é uma das coisas que mais me definem, mas aqueles foram mais que só bons tempos. Não havia peso, responsabilidade ou dor que não tivesse cura. Eramos só sonhos.

Aos meus grandes e eternos amigos - Tabata, Joni, Alcemir e Márcio

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

FREEDOM

"...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."(Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles)

sábado, 23 de agosto de 2008

KINGDOM INSIDE, como diz o João.

Há alguns dias meu irmão me mandou um e-mail com esse texto. Leia, é de Deus.





Adoração: Intimidade com Deus
Por John Wimber

“Adoração, é o ato de livremente dar amor para Deus, esta ação dá forma a todas as atividades na vida do Cristão”

Muitas pessoas que visitam as igrejas Vineyard notam a profundidade e riqueza de nossa adoração. Isto não aconteceu por acaso: Nós temos uma filosofia planejada que nos guia em como e porque adoramos a Deus. Neste artigo irei comunicar esta filosofia.

Para entender como adoramos a Deus, é bom conhecer um pouco a história de nossa comunidade, o que nos leva de volta ao ano de 1977. Naquela época, minha esposa Carol, estava liderando um pequeno grupo de pessoas que estavam se envolvendo com a Vineyard de Anaheim (Califórnia, USA) em uma reunião familiar. Eu vou deixar que ela mesma conte o que aconteceu naqueles dias.
“Nós começamos a adorar, com a sensação de estarmos ouvindo o chamado de Deus para que tivéssemos um relacionamento mais profundo com Ele. Antes de começarmos a nos reunir como igreja em 1977, o Espírito Santo já estava trabalhando em meu coração, gerando em mim uma tremenda fome por Deus. Um dia eu estava orando, e a palavra “adoração” apareceu em minha mente, como em uma manchete de jornal. Eu nunca havia pensado muito sobre aquela palavra antes. Como Cristã Evangélica eu sempre entendi que o encontro no Domingo pela manhã era “adoração” .... e de certa forma, eu estava correta. Mas analisando isto de outra forma, haviam elementos particulares no culto voltados para adoração e não para o ensino, anúncios de programações, apresentações musicais, e todas as outras coisas que fazem parte de uma reunião dominical normal. Eu tenho que admitir que não tinha certeza de qual parte do culto que deveria ser considerado adoração.”
“Depois que nós começamos as reuniões em casa, eu percebi momentos durante os encontros... normalmente quando cantávamos... nos quais eu experimentei Deus de uma forma mais profunda. Nós cantávamos muitas canções, mas na maioria das vezes músicas que falavam de adoração ou testemunhos de um cristão para outro. Mas ocasionalmente cantávamos canções de forma mais pessoal e íntima para Jesus, com letras como, Jesus eu te amo. Este tipo de canção me alimentava e ao mesmo tempo aumentava a fome por Deus dentro de mim.”
“Mais ou menos nesta época eu comecei a perguntar ao líder de louvor, porque algumas canções acendiam algo dentro de nós, enquanto outras não. Conforme falávamos sobre adoração, nós percebemos que cantávamos sobre adoração, embora não adorássemos de verdade... exceto quando acidentalmente nos deparávamos com canções de intimidade como... Eu te amo ó Deus, e com minha voz.... Então começamos a entender a diferença entre as músicas sobre Jesus e músicas para Jesus.”
“Nesta mesma época enquanto estávamos tropeçando na nossa adoração como grupo, muitos de nós estávamos tendo bons períodos de adoração em nossas casas, sozinhos. Nestes períodos solitários, não havia necessariamente música, nós estávamos nos prostrando, erguendo nossas mãos, e orando de forma espontânea no Espírito.... algumas vezes com orações audíveis, outras com orações que não chegavam a se tornar palavras. Nós percebemos que conforme nossa vida pessoal de adoração se tornava mais profunda, quando nos reuníamos havia mais fome e desejo por Deus. Então aprendemos que o que acontece quando estamos a sós com o Senhor, isto determina quão íntima e profunda será nossa adoração como grupo.”
“Foi aí que entendemos que nossa adoração agradava a Deus, que ela pertencia a Deus e não era simplesmente um período de preparação para o sermão do pastor. Este foi um entendimento muito encorajador. Depois de aprendermos que a adoração ocupava o centro de nossas reuniões, houve muitas vezes que tudo o que fizemos foi adorar a Deus por uma ou duas horas.”
“Neste ponto entendemos também que cantar não é a única forma de adorar a Deus. Porque a palavra adoração significa literalmente prostrar-se, é importante que nossos corpos se envolvam naquilo que nossos espíritos estão dizendo. Na Bíblia isto aparece como mãos levantadas, pessoas ajoelhadas e até mesmo prostradas diante de Deus.”
“Um resultado de nossa adoração e desejo de agradar a Deus é que somos abençoados por Ele. Nós não adoramos simplesmente para sermos abençoados, mas certamente somos abençoados quando o adoramos. Ele visita seu povo com manifestações do Espírito Santo.”
“Então adoração pode ter dois aspectos. Um, seria nos comunicarmos com Deus através de formas básicas, como cantar e orar. O outro, recebermos comunicação de Deus, pelos ensinos, pregações da palavra, profecias, exortações, etc... Nós o exaltamos e como resultado disso nos achegamos até sua presença, onde ele fala conosco”.Definição de adoração Provavelmente a coisa mais importante que Carol e aqueles que participaram do início da Vineyard aprenderam é que adoração é o ato de livremente rendermos nosso amor a Deus. Salmos 18, 1 nós lemos, “Eu te amo, ó SENHOR, força minha....” Adoração também é uma expressão de respeito e submissão a Deus (veja salmos 95,1 e 2 – 96,1 a 3). O desejo do nosso coração deveria ser adorar a Deus, nós fomos feitos por Deus para isto. Se não adorarmos a Deus iremos adorar outra pessoa ou outra coisa.Mas então como devemos adorar a Deus? Há varias formas registradas tanto no Antigo, quando no Novo Testamento.- Confissão – O reconhecimento do pecado e culpa diante de um Deus Santo e Justo.- Ação de Graças – Dar graças a Deus pelo que ele tem feito, especialmente por suas palavras de criação e salvação.- Adoração – louvar a Deus por quem ele é... Senhor do Universo.Como Carol já mostrou, adoração envolve não somente nossos pensamentos e intelecto, mas também nossos corpos. Olhando através da Bíblia encontramos muitas formas de adoração como, cantar, tocar instrumentos musicais, dançar, se ajoelhar, erguer as mãos, prostrar-se e a lista continua.... Isto são as fases da adoração.As fases da adoraçãoÉ importante entendermos por que adoramos a Deus, mas também é muito importante sabermos o que acontece quando adoramos a Deus. Na Vineyard nós vemos cinco fases básicas da adoração, fases através das quais os líderes tentam levar a congregação. Entender estas fases é bom, em nossa experiência com Deus. Tenha em mente que conforme passamos por estas fases estamos caminhando em direção a um alvo, intimidade com Deus. Eu defino intimidade como pertencer a alguém, ou o revelar da natureza mais profunda de um ser ao outro (neste caso a Deus), e é marcado por identificação, presença e contato. (Eu vou descrever estas fases conforme elas se tornam aplicáveis à adoração congregacional, mas elas são perfeitamente praticáveis em nossa vida pessoal de adoração.)A primeira fase é o chamado para adoração, que é uma mensagem enviada ao povo. É um convite à adoração. Pode ser feito utilizando-se uma canção como “Come, Let us Worship and Bow Down” (Vamos adorar e nos prostrar). Ou talvez com uma música cheia de alegria, como “Don`t you Know it`s Time to Praise the Lord” (Você não sabe que é tempo de louvar o Senhor)?A mensagem do chamado para adoração é, “Vamos lá”, “Agora é a hora da adoração”. A seleção das músicas é importante, porque este momento dá o tom para o povo, e dirige o povo a Deus. É a primeira noite de uma conferência, onde muitos não estão familiarizados com as canções nem com os outros presentes? Ou esta é a última noite, depois que algo já foi construído durante toda a conferência? Se este é um culto de domingo, a igreja fez as obras de Deus durante toda a semana? Ou a igreja está estagnada? Se a igreja está saudável, a adoração do domingo vai estar na “crista da onda”. Todas estas colocações estão relacionadas com o chamado para adoração. O ideal é que cada membro da congregação esteja consciente destas coisas, e ore para que o tom apropriado seja estabelecido neste momento.A segunda fase é a do envolvimento, que é a eletrizante e dinâmica conexão com Deus e com os outros presentes. Expressões de amor, adoração, louvor, júbilo, intercessão, petição... todas as dinâmicas da oração são interligadas a adoração... tudo isto brotando de um só coração. Na fase, do envolvimento, nós louvamos a Deus por quem ele é através da música e das orações. Uma pessoa pode ter momentos como este em seu tempo pessoal de adoração em casa, mas quando a igreja se reúne, a manifestação da presença de Deus é ampliada e multiplicada.Conforme caminhamos pela fase do envolvimento, nós começamos a mudar nossa linguagem para algo mais amoroso e íntimo. Estar na presença de Deus alegra nossos corações e mentes e por isso queremos louvá-Lo, pelas boas coisas que Ele tem feito, pelas maneiras que Ele se manifestou em toda a história, por seu caráter e atributos. Júbilo é a expansão de nosso coração pelo desejo de exaltá-Lo. O coração da adoração é unir-se ao criador e com a igreja universal e histórica. Lembre-se, adorar é estar no céu, tornar-se parte do que já esta acontecendo lá, e isto tem sido chamado de comunhão dos santos. Isto é uma poderosa dinâmica de interação.Freqüentemente esta intimidade nos leva a meditar, mesmo enquanto cantamos, em nosso próprio relacionamento com o Senhor. Talvez vamos nos lembrar de votos que tomamos diante de Deus. Talvez Deus trará à nossa mente alguma área de desarmonia ou fracasso em nossa vida, por isso pode haver confissão de pecados. Lágrimas podem ocorrer, ao vermos nossa falta de harmonia diante de sua perfeita harmonia, nossas limitações frente a sua infinitude. Esta fase, na qual acordamos para a presença de Deus é chamada expressão.A expressão física e emocional na adoração pode resultar em danças e movimento corporal. Esta é uma resposta adequada a Deus se a igreja estiver na “crista da onda”. Mas torna-se inapropriada, se for simplesmente emocional ou se a razão da dança é somente a dança, e não júbilo ao Senhor.A expressão então caminha para um clímax, como em uma união física (Salomão utilizou-se da mesma analogia no livro de Cantares). Nós expressamos o que está em nossos corações, mentes e corpos, e agora é o momento de esperar por uma resposta de Deus. Pare de falar e espere que Ele fale, mova-se. Eu chamo isto, a quarta fase, visitação: O Deus Todo Poderoso visita seu povo.Sua visitação é um dos resultados da adoração. Nós não adoramos para ganhar sua presença. Ele é digno de ser adorado visitando-nos ou não. Mas Deus habita entre os louvores de seu povo. Por isso nós deveríamos vir para a adoração, preparados para uma audiência com o Rei. E nós também deveríamos esperar o Espírito de Deus movendo-se entre nós na adoração. Ele move-se de maneiras diferentes – às vezes trazendo salvação, libertação, santificação ou curas. Deus também nos visita através de dons proféticos.A quinta fase da adoração, generosidade, é dar materialmente. A igreja sabe tão pouco sobre dar, no entanto a Bíblia nos exorta a darmos para Deus. É patético vermos pessoas se preparando para o ministério, sem aprenderem a dar. É como um atleta entrando em uma corrida, mas sem saber correr. Se nós não aprendemos a dar dinheiro, nós não aprendemos nada. O ministério é uma vida de doação. Nós damos nosso tudo, por isso Deus deveria ter o controle de tudo. Lembre-se, tudo aquilo que entregamos a Deus, Ele pode abençoar e multiplicar, para que não estejamos somente ajuntando coisas, mas participando dos empreendimentos de Deus.O que quer que seja que eu preciso dar, Deus, inevitavelmente, me chama primeiro para dar quando eu ainda não tenho aquilo – seja dinheiro, amor, hospitalidade ou informação. Qualquer coisa que Deus queira dar através de nós, Ele primeiro precisa fazer em nós. Somos os primeiros participantes dos frutos. Mas não devemos comer as sementes, devemos semeá-las, distribuí-las. O que deve ser enfatizado é que, o que somos será multiplicado, seja bom ou mau. O que temos em nossas árvores é o que teremos em nosso pomar.Conforme experimentamos estas fases de adoração, experimentaremos intimidade com Deus, o mais alto e pleno chamado que qualquer homem e mulher podem experimentar.

John Wimber é o fundador do Movimento Vineyard. Músico, pastor, conferencista e autor de vários livros, faleceu em 1997.

Música


Minha amiga Juliana escreveu em seu blog q, se fosse eu escrevendo lá, teria um monte de músicas. Eu estava tentando resistir, mas essa força me venceu. Vou postar a primeira música do blog, dedicada aos meus amigos.


In My Life
The Beatles
Composição: John Lennon e Paul Mc Cartney


There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.
All these places had their moments
With lovers and friends
I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.
But of all these friends and lovers,
There is no one compares with you,
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new.
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more.
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before,
I know I'll often stop and think about them,
In my life I'll love you more.
In my life I'll love you more.

Imagem: Pintura de Renoir - Lady at the piano

FURBISH!!!!



Sinônimos para furbish
renovate: refurbish, fix up, improve, overhaul, restore, renew
polish: brighten, shine, burnish, buff, clean

Dando uma olhada num desses dicionários on-line achei essa palavra. O som dela é bom e o significado melhor ainda. Faça um teste, fale "furbish" repetidas vezes, acrescente uma bateria eletrônica e uma luz piscando. Se chegar alguém no momento q vc estiver fazendo isso há duas opções de reação:
  1. Fingir q nada aconteceu. Vc diz q estava testando a lâmpada, treinando seu inglês e aprendendo a tocar bateria ao mesmo tempo. Se a pessoa não acreditar, no mínivo vai te aconselhar ir ao médico.
  2. Chamar a pessoa pra dançar e sair como gênio da música eletrônica, ela ainda vai pensar q vc é louco, mas é mais divertida q a anterior.

Voltando ao q interessa:

"furbish" é polir, renovar, fazer brilhar. Vale o esforço tentar fazer as coisas mudarem pra melhor. Comigo esse tipo de processo não é muito rápido, mas eu sempre acabo chegando lá.

P. S.: Esse blog vai ser cheio dessas pequenas esquisitices, elas fazem parte de mim.